Antes do ocorrido no dia 8 de janeiro, comentei sobre o pano de fundo que povoa a mente das pessoas indignadas com uma série de abusos, traições e fracassos que a direita ora enfrenta.

No dia 4 de janeiro, apontei que soluções imediatas para a crise brasileira são infrutuosas e desastrosas. Basta observar o que disse neste vídeo: 

https://t.me/canaltercalivre/88

E no texto que coloquei no mesmo canal do Telegram:
“Ao ouvir uma tese mirabolante, duas perguntas são necessárias:

1°. Essa pessoa já fez isso antes?

2°. Se não fez, a pessoa aprendeu com quem já fez?

A possibilidade de ser INOVADOR é sempre ínfima e provém de MENTES EXTREMAMENTE brilhantes, ou seja, uma possibilidade pequena e remota. Nessa esteira, urge que você pare de dar ouvidos a quem NUNCA fez o que propõe, ou não aprendeu com quem já fez. Pare de acreditar em fantasias.”

Além de não ter força suficiente para impedir qualquer coisa no Brasil, também não tenho o alcance que antes me concedia a possibilidade de falar com um maior número de pessoas. O que não deveria acontecer, ocorreu. Aproveitei para rir da situação por questões óbvias: Moraes merece todo o desprezo do mundo. Isso foi o que escrevi: “Não posso condenar um protesto onde pessoas cagam na mesa do Alexandre, levam a porta dele para rolê, vendem algodão-doce e expõem vários supostos vibradores do juizeco de merda.”

O tom jocoso tem uma razão de ser. O alvo de minhas críticas precisa ser hierarquizado, pois assim é a realidade. Os problemas e suas causas têm gradualidade e hierarquia. Afinal, uma desinteria não pode ser tratada limpando o vaso sanitário, alvo da sujeira.

Imediatamente, os ditos expoentes da direita saíram em defesa do vaso sanitário. Foi quando eu disse: “Você não pode falar. Não pode ingressar com pedido na justiça, porque é multado. Você é cancelado. Você tem MEDO de dizer o que pensa, tem medo de FALAR, mas quer opinar sobre a ação daqueles que perderam TUDO como você.”

Como até o óbvio precisa ser explicado e desenhado no Brasil, expus que antes de tentar solucionar o problema da sujeira causada pela desinteria, era necessário mostrar o que causou a enfermidade. Estava eu quase que sozinho dizendo o óbvio até que pela manhã de hoje, a mesma sensatez foi dita pelo ex-ministro da Suprema Corte, Marco Aurélio Mello, que entre tantas obviedades como condenar depredação de patrimônio público e etc., afirmou: “Falhou todo mundo, e começou a falhar no próprio STF, quando ressuscitaram politicamente o ex-presidente Lula, dando o dito pelo não dito, quando enterraram a Lava Jato, quando declararam a suspeição do Sergio Moro, que veio a ser resgatado politicamente pelo Estado do Paraná. O que começa errado, nós aprendemos quando garotos, não acaba bem”.

Aconteceu. A direita aprenderá a lição? Nem tão cedo. Nenhum deputado ou autoridade política brasileira está mirando no Flávio Dino e no Ibaneis Rocha. As autoridades brasileiras da esfera federal e distrital (DF) deixaram tudo isso acontecer para que pessoas indignadas com o atual cenário brasileiro fossem categorizadas como “terroristas” por estarem no mesmo local onde havia baderneiros. Os baderneiros não são punidos, tampouco as autoridades.

O plano revolucionário continua em curso e assim continuará a ocorrer até que as pessoas parem de tentar solucionar os problemas antes de ficar inteligentes, como dissera o Prof. Olavo de Carvalho. A sensatez e a clareza do raciocínio não se adquirem com o mero desejo. É preciso estar habituado a pensar corretamente para assim o fazer quando é necessário. E é para isso que estou aqui. Ajudar a tirar do lodo da ignorância quem entende que pressa só serve para fazer miojo.

O que precisamos não é de revolução, mas de contra-revolução. Se você está aqui para desfazer o que os revolucionários fizeram em sua vida, seja bem-vindo e conte comigo.

Antecipando-me ao famoso questionamento “mas e agora?”, já respondo: fique aqui porque formação não faltará.

AVISO IMPORTANTE SOBRE O PROGRAMA DIÁRIO:

Diante das dificuldades da minha filha Maria Teresa, o TERÇA LIVRE ficará fora do ar por tempo indeterminado. Continuarei publicando nas redes sociais, mas sem o programa diário de 20h às 22h. Conto com a compreensão de todos.